terça-feira, 4 de maio de 2010

Á minha Mãe-Eduardo Baqueiro

À minha Mãe
Eduardo Baqueiro


São tantas as homenagens

que se fazem às mães,
são tantos os presentes...
Mas hoje eu gostaria de falar à minha mãe:

Você é uma pessoa tão especial em minha vida!
Gostaria, de alguma forma, dizer-lhe
tudo aquilo que sinto por você.

Minha vida não seria do jeito que é

se não tivesse você em meu caminho.
Não sei se foi minha a escolha,

ou foi Deus mesmo que escolheu,
mas precisava de um anjo

para me acompanhar durante a caminhada,
e Ele me deu você para ser minha amiga,

minha luz e meu descanso.

Às vezes queria lhe dizer coisas

que estão em meu coração,

mas não sei porque

essas coisas ficam na garganta

e não saem para seus ouvidos.

Mas escrevendo eu consigo, talvez,

dizer-lhe algumas destas coisas .

Sempre, na minha vida,

quando estava em dificuldades,
estava você do meu lado.

As dores e desilusões foram menores

e os tempos ruins passavam mais depressa.

Eu tenho em você,

minha querida mãe, uma amiga,
uma confidente e um apoio.

Eu sei que um dia você irá viajar

para não mais voltar,
mas gostaria que você soubesse

que dentre todos amigos que tenho,
você é o maior deles todos,

não pelo fato de ser minha mãe,
mas por ser uma pessoa especial

na vida de todos

que estão próximos de você.

Agradeço a Deus por permitir

que eu pudesse caminhar contigo nesta vida,

tornando-se minha luz, meu farol.
Hoje eu sei que fui e sou uma pessoa feliz,
pois tenho você sempre ao meu lado,

Me apoiando

e auxiliando nas minhas dificuldades.
Gostaria de dizer-lhe tantas coisas,

mas palavras são pobres
para interpretar meus sentimentos por você.
Mas vou resumir tudo

que está em meu peito dizendo:
Eu te amo

e obrigado minha querida Vanilta!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Sonho de meninas-Eduardo Baqueiro

Somos feitos de sonhos...
Deixamos muitos sonhos esquecidos em algum lugar,
Em algum tempo no passado
E, de vez em quando eles nos trazem saudades...
Encontrei uma boneca dos sonhos coloridos
de alguém que muito amei!
É só uma boneca meio esquisita,
pouco bonita...
Mas quero que ela ainda faça alguém sorrir
ou chorar, não sei...
Ela representa mais um sonho que se desfaz
para dar lugar à realidade
Mesmo que pareça tarde...
Acho que a vida é assim!
Somos catadores de sonhos
Um aqui, outro acolá.... e assim vivemos...
Ou será que assim sonhamos?
Como é bom sonhar!
Sonhar com o impossível
Sonhar acordado deixando o tempo passar
E às vezes ser surpreendido
pela beleza... a poesia que volta
Mesmo que seja através de um velho brinquedo:
Uma velha e nem tão bonita boneca
Que um dia guardou os sonhos
De alguém que foi dona dos meus sonhos...

terça-feira, 20 de abril de 2010

Sentimentos de uma bailarina!!!

Por mais que os anos passem,
que as pernas já não aguentem mais,
que os pés não mais façam ponta,
traremos junto com a gente no
peito o Amor e a Adimiração pela
arte mais expressiva e bela do mundo,
*A arte de dançar*

Somos muitas em todo o mundo,seguimos a dança
o amor a paixão.. Limites?naum existe para gente.
É nossa alma,é nossa vida.Sou uma uma entre muitas..
sofro faço festa,canto,rejuvenesço.
Revivo todos os sentimentos em apenas uma musica...
Sou uma bailarina...

*Dançar é unir força e sensibilidade,
esforço e dor,
inconstância e paciência,
disciplina e ousadia,
sofrimento e alegria
luta e risco,
amor e talento*

Espetáculo

...por fora,
a leveza do movimento,
a suavidade do passo,
a tranquilidade do sorriso

...por dentro
o peso da cobrança,
a persisitencia,
o nervosismo,
a dor

A última gota de suar é seca,
O coque e a maquiagem desfeitos,
Ela não é mais intocável

Mas ainda é bailarina,
Seu corpo de menina
é cruelmente castigado
dedos e unhas estilhaçados
Em um corpo apático e entorpecido

Vai bailarina,descansa
Pois o mundo precisa
Da magia da tua dança!!!

Oração das Bailarinas

Balé nosso que estais no sangue,santidicado seja
a nossa música,venhan nós o nosso esforço assim
nos ensaios como nas apresentações.A dança
de cada dia nos dai hoje.Perdoai as faltas aos
ensaios assim como nós perdoamos nossos
professores rígidos.Não nos deixei errar a
coreografia e livrai - nos dos calos e das bolhas
Amém.

domingo, 18 de abril de 2010

O Preço

Charlie Brown Jr
Composição:Charlir Brown Jr.




Como era difícil acreditarQue eu ia chegar onde estouQue minha vida iria mudar, e mudouDificuldade entãoPassava eu, meu pai, minha família e meus irmãosSem perceber larguei a escolaE fui pra rua aprenderAndar de skate, tocar, éCorri pra ver o marFui atrás do que quisSabia só assim, podia ser felizEu quero ser felizQuem não quer ser feliz, me diz?Então é preciso chegar em algum lugarTer algo bom pra comer e algumLugar pra se morarSatisfeito então, Eu faço a preza pros irmãosConsciente , pé no chãoDaqui nada se leva,De coração eu faço a preza
(Refrão)
Existe sempre um outro jeitoDe se poder chegarExiste sempre um outro jeitoDe se poder chegarExiste sim, Sangue bomSempre sonhei em fazerO som que fosse a caraE então poder chegar em algum lugarVer a garota sorrirA galera pular, a multidão a me chamarAh! Que lindo está...
Dizem que ele é bomEu também mostro quem eu souSe aquele mano se ligouE você não, demorouOs manos ali detrásPodem ensinar você
Dizem que ele é bomEu também mostro quem eu souSe aquele mano se ligouE você não, demorou
Dei um trocado pra um pivete no farolOlhei pro lado estava o pai, pensei“velho filho da puta , explorador!”Mas vai saber...sei lá...cada um tem sua historiaEu estou aqui pra aprender , não pra julgarQuem pode me julgar ?Pelo menos desde cedo o piveteVai a aprender a se virar
Graças a Deus , eu não tive um pai assimMeu pai um grande homem,Me ensinou como ser homem tambémLonge do velho eu passei fomeIsso é passado, amémMas eu tive quem sempreOlhou por mim...
Existe sempre um outro jeitoDe se poder chegarExiste sempre um outro jeitoDe se poder chegarExiste sim, Sangue bomSempre sonhei em fazerO som que fosse a caraE então poder chegar em algum lugarVer a garota sorrirA galera pular, a multidão a me chamarAh! Que lindo está...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Recado ao senhor 903

Vizinho –
Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me
mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua
própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou
desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não o fosse, o
senhor teria ainda ao seu lado a Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao repouso
noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas no 1003. Ou melhor: é
impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois como não sei o seu nome nem o senhor sabe o
meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados entre dezenas de outros. Eu, 1003,
me limito a Leste pelo 1005, a Oeste pelo 1001, ao Sul pelo Oceano Atlântico, ao Norte pelo 1004, ao
alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 – que é o senhor. Todos esses números são comportados e silenciosos;
apenas eu e o Oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos horários civis; nós dois
apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da maré, dos ventos e da lua. Prometo sinceramente adotar,
depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo. Quem vier à
minha casa (perdão, ao meu número) será convidado a se retirar às 21:45, e explicarei: o 903 precisa
repousar das 22 às 7 pois às 8:15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará até o 527 de outra rua,
onde ele trabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada; e reconheço que ela só pode ser
tolerável quando um número não incomoda outro número, mas o respeita, ficando dentro dos limites de
seus algarismos. Peço-lhe desculpas – e prometo silêncio.
Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à
porta do outro e dissesse: “Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou.” E o
outro respondesse: “Entra, vizinho, e come de meu pão e bebe de meu vinho. Aqui estamos todos a bailar
e a cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela”.
E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho
entoando canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom
da vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.
(Rubem Braga).